Um belo dia você para, olha para seu filho (a) e pensa: “como o tempo voou.” Você se dá conta que não está mais se relacionando com uma criança, mas com uma pessoinha que está em processo de se tornar adulto, mas ainda não chegou lá! Você percebe que ações que antes não faziam parte do repertório comportamental do seu filho (a) começam a tomar forma e muitas vezes são condutas inesperadas e que te deixam paralisado.

Você, então, entende que está na hora de redefinir sua interação com esse adolescente, mas não sabe ao certo como, pois, aparentemente vocês estão agora em um terreno desconhecido e instável. É normal que haja ruídos na comunicação, já que o jovem passa naturalmente por uma fase de grandes questionamentos, dúvidas, inseguranças, as quais são influenciadas e influenciam a sua autoimagem, relação corporal, convívio social. O corpo e a mente estão em desenvolvimento, os hormônios estão atuando mais do que nunca e afetam não só a estrutura física, mas as emoções e sentimentos – que antes não pareciam ser tão complexos!

Contestar, questionar, rebelar, contrariar são palavras que podem aparecer com mais frequência em seu vocabulário parental cotidiano, o que faz com que você tenha dificuldade em transitar entre a liberdade e a proibição. Corrigir e disciplinar se tornaram tarefas árduas, pois se tornou difícil encontrar um equilíbrio entre aqueles extremos. Ora, pode ser que as estratégias redundem em efeitos contrários!

Respire fundo e fique tranquilo! Por meio do aconselhamento e orientação profissional, é possível, sim, reestabelecer uma conexão segura e saudável com seu filho (a).

Você aprenderá a acompanhar sua vida de perto, respeitando a privacidade, assim como recobrará a segurança de impor limites e regras, por meio de um diálogo fluido, claro e efetivo.

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